Estabelecida desde 1994, a Dubas lançou mais de 150 títulos. Sem se prender a categorias pré-estabelecidas e modismos, cada disco é tratado como um objeto de arte em todas as suas dimensões.
Assim, estrelas em uma constelação, trabalhos de artistas novos apontam para caminhos inexplorados, coletâneas ampliam horizontes, e discos clássicos da música popular brasileira, até então fora de catálogo, são resgatados e alçados ao lugar de onde não deveriam ter saído: a eternidade.
Desde o início, a Dubas se notabilizou por lançar discos clássicos até então inéditos em CD. “Travessia” (Milton Nascimento), “Terra dos Pássaros” (Toninho Horta e Orquestra Fantasma), “O Som” (Meirelles e os Copa 5), “Feito Para Ouvir” (Emílio Santiago), “Bossa Negra” (Elza Soares), “It Might As Well Be Spring” (Sylvia Telles) são alguns dos (re)lançamentos responsáveis por destacar o cuidadoso trabalho da Dubas no tratamento de som e a originalidade da concepção gráfica dos encartes, abundantes em informações e histórias.
A inspirada seleção de repertório, o meticuloso tratamento do som e a concepção gráfica original dos encartes tornaram a Dubas um selo fundamental para entender a música brasileira moderna de todos os tempos em pleno século XXI.
Da mesma forma, a Dubas se destacou por ter estimulado novas visões sobre a música brasileira com propostas como as de Pedro Luís e a Parede, Wado, Fino Coletivo, Sambê, Simone Mazzer, Adriano Siri, Donatinho, entre outros. Também fazem parte deste grupo artistas anteriormente reconhecidos por seus trabalhos como instrumentistas, arranjadores e compositores, como Celso Fonseca, Affonsinho e Delia Fischer, e que se revelaram intérpretes importantes de suas próprias canções.
Além disso, a criatividade na escolha dos temas e na seleção dos repertórios tornou muitas das séries de coletâneas lançadas pelo selo grandes sucessos de venda. A série “Revisitados”, por exemplo, foi composta por CDs que reuniam partes da discografia individual de grandes nomes da música brasileira. Com seis volumes lançados entre 2002 e 2005, a série “Bossa Nova Lounge” também marcou época pelo elogiado trabalho gráfico dos encartes e principalmente por privilegiar gravações menos conhecidas, ajudando a renovar a percepção que os brasileiros tinham do gênero musical carioca à época.
Digital e analógica, a Dubas segue ampliando seus horizontes. Novos discos, singles e vídeos reforçam a noção de que a música é uma obra de arte para todos os sentidos. Essa inquietação e toda a experiência adquirida ao longo do tempo também contribuem amplamente para o trabalho da Editora Dubas na administração e divulgação das obras de uma diversidade de compositores brasileiros, assim como da representação de importantes catálogos internacionais.