“Compositor fiel às técnicas de execução, Tavinho parte de células rítmicas do universo violês para homenagear festeiros, dançantes, crianças, filhos do Brasil. O universo da viola vai se misturando ao imaginário do sertão que já não há. Quem vier de boa vai ganhar um passeio pelas brenhas e recônditos mais escondidos da música. O erudito foi violado. A viola se eruditou. Pouco importa. Sou testemunha do coração de um poeta brasileiríssimo. Com ele, ouvi um dos discos de viola de Tavinho. Os olhos do poeta marejaram e tivemos então plena consciência de que a viola tem alma. Nas mãos de Tavinho, viola tem também um coração disparado.” Murilo Antunes