Let the music take you there
A música brasileira dos anos 60 andava meio esquecida em sua terra natal em 2001 quando o primeiro volume da série Bossa Nova Lounge surpreendeu o mercado fonográfico brasileiro. Bossa nova lounge / Look to the sky deu início aos trabalhos arqueológicos que permitiram desvelar, ao invés de antiguidades, a modernidade existente naquelas gravações. Era a música de um Brasil que apontava realmente para o futuro.
Em seis volumes, estão contidos todos os elementos que fazem da música brasileira referência de sofisticação no mundo inteiro. Fonogramas originais dos selos Forma, Elenco, Philips, Odeon, RGE, Equipe, Ritmos/Codil, A&M, CTI, Verve, Columbia, Audio Fidelity e Capitol, entre outros, harmoniosamente combinados compõem um panorama que contempla ao mesmo tempo grandes standards do gênero, raridades, os mais celebrados compositores, intérpretes, músicos, arranjadores e produtores. Bossa Nova Lounge conseguiu se fazer entender naturalmente e ser amado com entusiasmo por novas gerações de ouvintes.
Look to the Sky – Dubas, 2002
Desde os anos 90, o mundo vem redescobrindo a Bossa Nova, e a música brasileira se tornou a ideal identificação sonora de ambientes associados à sofisticação e à modernidade. A Dubas materializou este conceito com BOSSA NOVA LOUNGE. Ícones turísticos da cidade do Rio de Janeiro foram tratados graficamente na embalagem do disco e, sempre que possível, as fitas originais foram utilizadas no processo de masterização da coletânea.
Corcovado – Dubas, 2002
O segundo volume reuniu gravações dos anos 60, algumas aparecendo pela primeira vez em CD. O som, esteticamente contemporâneo, era embalado pelo moderno tratamento gráfico do CD. O encarte trazia a ficha técnica completa de cada gravação. Entre os músicos aparecem Sergio Mendes, Luís Carlos Vinhas, Rosinha de Valença, Paulo Moura, Edison Machado, Dom Um Romão e Milton Banana.
Dreamer – Dubas, 2002
Dezesseis gravações com o fino trato dos instrumentistas, cantores e arranjadores da moderna música brasileira. Gravações que em alguns casos aparecem pela primeira vez em CD, masterizadas com alta qualidade. O terceiro volume continuava a receita simples e sofisticada de Bossa Nova Lounge e apresentava também uma nova versão de Slow Motion Bossa Nova, parceria de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos. A seleção traz ainda Paul Desmond interpretando Milton, uma música de Johnny Alf com MarcosValle em seu primeiro disco, e outras sutilezas.
Ipanema – Dubas, 2003
Aqui a escolha do repertório priorizou gravações até então não acessíveis ao público brasileiro, algumas por ainda não terem sido lançadas no formato digital e outras por já existirem nesse formato apenas no mercado exterior. Na segunda fase da série, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói deu lugar ao Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro como inspiração para o encarte. O cenário ideal, na cidade ideal, para uma trilha moderna, elegante e de qualidade.
Gentle Rain – Dubas, 2004
“Gentle Rain”, quinto disco da série, conservou as boas semelhanças que dão identidade às compilações da Dubas: o caráter informativo de um encarte com fichas técnicas completas, a qualidade de uma remasterização que aproveita da melhor forma possível os recursos digitais sem perder a riqueza dos detalhes das gravações analógicas, a beleza de um projeto gráfico à altura do material sonoro do CD. As pérolas da música brasileira moderna unidas aos cuidados de uma produção como esta aliam o prazer de ouvir ao prazer de conhecer.
Samba de verão – Dubas, 2005
A série se encerrou no ritmo da estação mais brasileira do ano. Versões raras e temas clássicos se uniam em mais uma seleção caprichada da Dubas. Nesse disco encontravam-se, pela primeira vez em CD, faixas de Roberto Menescal, Os Catedráticos, Márcia e Walter Wanderley. Entre as outras pérolas, destaque para a vibrante interpretação de Leny Andrade em Tema Feliz e para o suingue de Jorge Ben em Espero Por Você.